segunda-feira, 4 de junho de 2012

Gênero textual: Notícia



Marina diz que "pagou o pacto" por obra de usinas
Humberto Medina, da Folha Online, em Brasília - 24/08/2007 - 10h21 

Falando a uma plateia de empresários do setor de infraestrutura, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) fez um desabafo bem-humorado sobre o processo de licenciamento das hidrelétricas do rio Madeira. A ministra informou que houve
tentativa de constrangimento e que ela "pagou o pacto" para a liberação dos empreendimentos.
            Ela aproveitou para lembrar que os atuais problemas da licitação nada têm a ver com questões ambientais.
          "Às vezes as pessoas tentavam me criar constrangimento dizendo 'ministra, a senhora quer colocar os bagres em primeiro lugar, poxa, vida, ministra, é só um peixinho'", disse. A questão da migração dos grandes bagres (como a dourada) no rio Madeira foi um dos problemas do licenciamento ambiental. O Ibama liberou a construção das duas usinas (Santo Antonio e Jirau), mas com obrigação da construção de um canal para a passagem dos peixes.
         "É claro que alguém tinha que pagar o pacto naquele momento. Conjunturalmente fui eu", disse Marina. Ela aproveitou para lembrar que, mesmo com o fim do impasse ambiental, o problema com as usinas continua. "Agora, nós estamos com outros problemas, como a questão da licitação, dos empreendedores. Mas graças a Deus essa não é minha esfera, eu já tenho problemas demais."
[...]
         Na palestra, no entanto, a ministra não respondeu a uma das dúvidas em relação ao projeto que ainda dependem da área ambiental do governo: a definição da taxa de compensação ambiental. Essa taxa pode variar de 0,5% a 5% do valor do empreendimento, mas o governo prepara uma regra para tornar a definição do percentual mais transparente. "A definição sairá o mais rápido possível", disse ela. 





Vamos identificar nessa notícia a estrutura desse gênero?

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